quinta-feira, 3 de julho de 2014

Os encontros da alma

Se eu não tiver o alimento que me é próprio, morro.
Como uma bela flor que quando colhida perde a sua cor
Cinza e apagada fico
Como um quadro de Monet no escuro
A minha luz se apaga

Eu não me vejo, não me enxergo
E quem comigo se encontrar
Também não perceberá a minha luz
Pois o amor precisa de vida
Como as rosas e as preciosas obras de arte.

-Como posso sentir teu aroma, Flor, se tu mesma te escondes?
-Saia dessa caverna escura onde tu mesma te afogas! Quero sentir teu perfume! Onde estás?

A Beleza fala: - Essa é a tua natureza divina! Não te envergonhes dela! Eu estou em ti, mas ainda não respiro ar puro.

-Eu respondo: Compreendo, preciso ver meu reflexo do outro lado da camada poluída de um rio.
Preciso descobrir a minha essência e dela ser proprietária, para, assim, florescer, como as flores dos mais belos campos de tulipas da Holanda.

Agora posso escutar a tua voz e a voz das mais sublimes almas que o destino a mim reserva. Liberdade e autonomia! Perder o medo de sermos autênticos!

2 comentários:

pauloelainekarenkevin disse...

O encontro segue, necessariamente, o desencontro, que na esquina da avenida se perde no encontro...
Adorei.
Beijos

wonderwall disse...

Estas na cidade dos perigos e sonhos...E vem chegando o Carnaval....