quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Nossos mitos

Mitos são como uma roupa molhada grudada no corpo
Uma vez que nos contaminam
ficam nos iludindo e distorcendo a nossa percepção

Refiro-me aqui aos falsos mitos,
aqueles que nos enfraquecem
e consomem a nossa energia vital

Pudera o homem poder se despir desse falso véu que carrega o peso de suas vivências mal compreendidas
Pudera o homem, em um piscar de olhos, reconstruir a si próprio
como um novo nascimento
Re-nas-ci-men-to

Nossos mitos são aquelas crenças que carregamos devido a algum sentimento, que em certo momento, surgiu em nós,
seja de alegria ou de dor
Se foi de alegria,então, ao olharmos para o objeto que nos lembra essa lembrança,sorriremos.
Sentiremos um bem-estar e juntamente com ele virão mais um monte de idéias belas e produtivas para a vida.

Mas e se o sentimento foi de dor?
A dor parece um chiclete certas horas.
Ela é grudenta e o perigo é nos identificarmos com ela
É nos apegarmos a ela como se ela fosse um braço, uma perna nossa ou uma gêmea siamesa
Isso, porque com ela brotam também os pensamentos negativos e equivocados sobre a vida e sobre nós mesmos

Por isso,façamos o possível para afastá-la de nós
E se ela não se afastar por bem,
que seja por mal
Como um pai que coloca um filho de castigo para que ele aprenda algo com isso,
coloquemos as nossas falsas dores na prateleira ou debaixo da terra para desenterrá-las apenas quando a lembrança delas não tome mais a forma de um mito poderoso,
que nos puxa para baixo, impedindo-nos de aprender com ela.

A dor é necessária e cumpre a sua função,
mas não aquela dor que é fruto dos nossos falsos mitos ,
que distorce a realidade por ser pretensiosa e egoísta e por querer nos prender a ela a todo custo

Sejamos capazes de nos livrar das ilusões
Sejamos capazes de enxergar os acontecimentos por novos ângulos aos quais o acesso fica obstruído por tais crenças

Beleza e irracionalidade
Por que mesmo que a vida pareça irracional certas horas,
ainda assim,ela não perde a sua beleza e é sempre digna de ser vivida

Por isso,lembremos: Cada minuto dessa espécie de sofrimento representa um minuto a menos de verdadeira felicidade que foi-se pelo ralo e que não voltará nunca mais.

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